10 inventores mortos por suas próprias invenções

Thomas Midgley

Thomas Midgley, um químico norte-americano que desenvolveu a gasolina com chumbo e clorofluorcarbonos (CFCs), foi notoriamente conhecido como “o único responsável” por mais mortes humanas do que qualquer outro na história. Porém acabou envenenado por chumbo e poliomielite aos 50 anos de idade, o que o deixou com deficiência em sua cama. Para poder se levantar quando necessário ele desenvolveu  um complicado sistema de cordas e polias para lhe auxiliar. Esta invenção foi a causa de sua morte, aos 55 anos de idade, quando foi acidentalmente enredado nas cordas de sua cama e morreu de asfixia.

Otto Lilienthal

“Inventar um avião não é nada. Para construir um é alguma coisa. Mas voar é tudo “- célebre frase proferida por Otto Lilienthal, que foi um dos pioneiros da aviação, inventor dos primeiros planadores. Ele fez mais de 2500 vôos bem sucedidos com suas próprias invenções por cinco anos consecutivos a partir de 1891 até um dia fatídico, em meados da década de 1896, quando o planador perdeu altitude e ele caiu de uma altura de 17m (56 pés). O impacto quebrou a coluna e um dia depois, ele sucumbiu aos seus ferimentos. Suas últimas palavras são uma fonte de inspiração para todos aqueles que enfrentam muitos obstáculos na vida ao tentar alcançar algo grande: “Pequenos sacrifícios devem ser feitos!”

Franz Reichelt

Franz Reichelt, um alfaiate austríaco nascido nos anos 1800, ficou famoso por inventar um casaco, cujo uso seria para atuar como um pára-quedas e poderia trazer o usuário suavemente para o chão ou até mesmo a voar sob as condições certas. Este inventor, que também era chamado de “The Flying Taylor”, tentou demonstrar a sua invenção saltando do primeiro pavimento da torre Eiffel, em frente a uma grande multidão de espectadores e equipe de filmagem. O resultado? O pára-quedas falhou e ele caiu no chão duro de concreto ao pé da torre, o impacto imediato o matou.

Alexander Bogdanov

Um renomado médico russo, filósofo, economista, escritor de ficção científica e revolucionário, Alexander Bogdanov, desenvolveu um súbito interesse na possibilidade de rejuvenescimento humano através de transfusões de sangue. Na esperança de alcançar a juventude eterna e revitalização do corpo, ele fez 11 transfusões de sangue, e durante a análise relatou uma melhora na acuidade visual e diminuição da calvície. Grande invenção, certo? Errado. Bogdanov morreu em 1928, depois que ele fez uma transfusão de sangue em si mesmo de um aluno que tinha tuberculose e malária.

Willian Bullock

Na história de acidentes bizarros a história de William Bullock é sempre citada como um exemplo. Bullock foi um inventor americano cuja invenção da prensa de impressão rotativa, em 1863, ajudou a revolucionar a indústria de impressão, devido à sua eficiência e capacidade de impressão de 10.000 unidades por hora. Em abril de 1867, enquanto ele estava tentando instalar uma nova impressora em uma de suas impressoras, em uma tentativa frustrada de fazer ajustes na máquina, ele chutou um cinto de condução para uma polia. O que se seguiu foram cenas de filmes horripilantes como Albergue e Jogos Mortais. Ficou preso na engenhoca impiedosa, foi esmagado e desenvolveu uma grave infecção gangrena por quatro dias. Bullock morreu durante uma cirurgia para amputar o pé.

Cowper Coles

Um chinês famoso disse certa vez: “As armas são um fator importante na guerra, mas não decisivo, é o homem e não os materiais que contam”. Cowper Coles provavelmente deve ter levado em consideração este pensamento antes de inventar a torre de um navio de guerra couraçado, com os lados baixos, em que armas pesadas são montadas em uma estrutura baixa, que pode ser girada. O navio estava tão sobrecarregado com as estruturas blindadas que deslocou o seu centro de gravidade e tornou-se instável, resultando no naufrágio do navio em 6 de setembro de 1870. Cowper Coles era um dos 500 que morreram quando o navio afundou. Apenas 18 dos seus tripulantes sobreviveram.

Henry Winstanley

Após perder dois de seus navios, o famoso arquiteto e engenheiro Inglês Henry Winstanley sentiu a necessidade de construir um farol para a defesa dos seus próprios navios e outros. No início dos anos 1700, ele inventou o primeiro farol Eddystone e orgulhosamente disse ao mundo que ele desejava e que ele poderia “estar na casa de luz durante a maior tempestade que já era”. Mal sabia ele que sua oração seria logo respondida, na noite de 26 de novembro de 1703, um dos furacões mais destrutivos que a Grã-Bretanha já experimentou sacudiu os recifes e causou danos incalculáveis. Na manhã seguinte, quando o céu finalmente clareou, e os navios atingiram Eddystone Rocks, o farol grande Winstanley tinha ido embora. E Winstanley tinha ido embora com ele.

John Godfrey Parry Thomas

O piloto motor e engenheiro JG Parry Thomas, com um forte desejo de reconquistar o título de terra do recorde de velocidade, um título tirado dele por Malcolm Campbell, decidiu criar um tipo especial de veículo para realizar seu sonho. Sua invenção foi um carro que chamou ‘Babs’, que teve muitas modificações, a principal delas foi o motor de alta cobertura que exigia-lhe conduzir com a cabeça inclinada somente para o lado direito. Na tentativa de recuperar o seu recorde de Campbell, na corrida final, a corrente do lado direito quebrou a uma velocidade de 170 mph (270 km/h), voou em seu pescoço, decapitando-o parcialmente. O ferimento na cabeça causo-lhe morte instantânea.

Marie Curie

Marie Carei foi uma física polonêsa, a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel. Inventou a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos (tório, polônio e o rádio). Ela faleceu em 04 de julho de 1934, de anemia aplástica, como resultado da exposição à radiação, depois de trabalhar continuamente em um pequeno galpão fechado, sem nenhuma medida de segurança porque o perigo da radiação não era bem compreendido naquela época.

Donald Campbell

Ele quebrou oito recordes de velocidade do mundo na década de 1950 e 60 e para saciar sua necessidade de conquistar a unidade de velocidade, ele decidiu tentar outro recorde de velocidade da água em 1966. Desta vez o alvo foi de 300 mph. Ele inventou um motor mais leve e mais potente para o seu barco Bluebird K7. A culpa é da adrenalina ou pura estupidez, mas em vez de reabastecer e aguardar a lavagem de sua primeira corrida e diminuir, Campbell decidiu fazer um retorno imediatamente. A estabilidade da embarcação começou a enfraquecer à medida que viajava sobre a água quando capotou em um ângulo de 45 graus, voltou a mergulhar no lago e se desintegrou em uma velocidade de 320 mph.