Ana Carolina Prado
James Cameron e a Fox Film não são bobos. Depois de “Avatar” arrecadar mais de 1,2 bilhão de dólares quando estreou, em dezembro de 2009, uma versão com 8 minutos extras está de volta ao cinema. No Brasil, 79 salas exibem o filme.
Para já se esqueceu da obra, sucesso pelas imagens em 3D (bem mais que pelo roteiro!), vale lembrar: é o ano de 2154. Depois de acabar com os recursos naturais da Terra, os humanos decidem explorar Pandora, uma lua que orbita o planeta Polifemo do sistema Alfa Centauri, habitada pelos Na’vi. O interesse é devido ao fato de que essa lua é rica em unobtanium, um mineral supercondutor com potencial para solucionar a crise energética da Terra. Mas os heróis Na’vi mantêm uma conexão profunda com a natureza e vão zelar pelo seu equilíbrio.
Para comemorar essa reestréia, separamos uma lista de 6 dicas para o viajante humano que decidir visitar Pandora*. Prepare suas malas, pegue sua câmera (turista, né? Item básico) e bote o motor da sua nave pra funcionar. Vamos pra Pandora, baby.
1- Cuidado com os funis magnéticos – seu cérebro pode parar na hora
A presença do unobtanium no subsolo de Pandora é responsável pelo seu intenso magnetismo, que, ao contrário da Terra, não é uniforme. Depósitos concentrados dessa substância acabam produzindo distorções no campo magnético nas regiões, que agem como um funil capaz de atrair as partículas liberadas pelo sol. O azarado que passar por uma dessas áreas durante uma explosão solar receberá uma descarga de radiação tão forte que pode desligar seu cérebro e matá-lo na hora. Fique atento!
A presença do unobtanium no subsolo de Pandora é responsável pelo seu intenso magnetismo, que, ao contrário da Terra, não é uniforme. Depósitos concentrados dessa substância acabam produzindo distorções no campo magnético nas regiões, que agem como um funil capaz de atrair as partículas liberadas pelo sol. O azarado que passar por uma dessas áreas durante uma explosão solar receberá uma descarga de radiação tão forte que pode desligar seu cérebro e matá-lo na hora. Fique atento!
2- Leve uma máscara exopack para poder respirar o ar denso do lugar
Pandora pode parecer um paraíso, mas não se engane: sua atmosfera de nitrogênio-oxigênio é 20% mais densa do que a nossa e a concentração de gás carbônico é enorme: 18%, contra meros 0,03% na Terra. A intensa atividade vulcânica é responsável pela emissão de outro gás extremamente tóxico, o sulfeto de hidrogênio. Resultado: você morreria asfixiado se tentasse respirar aquele ar sem uma máscara adequada. A melhor opção é o exopack, um sistema de filtragem do ar bem pequeno e leve que não vai ficar incomodando e impedir que você se divirta por lá.
3- Não deixe de apreciar os belos arcos de pedra do lugar – mas evite voar perto deles
Um dos aspectos mais impressionantes de Pandora são os imensos arcos de pedra que formam o ambiente. De tamanhos variados (o maior tem 300 metros de altura por 500 de largura), eles são compostos por rochas com alta concentração de ferro e foram formados quando o planeta se resfriou. Campos magnéticos intensos criados pelo unobtanium deram forma à rocha derretida que, depois, endureceu nesse formato. Esses arcos são úteis, portanto, para indicar a presença de intensos campos magnéticos que podem confundir os sistemas de navegação e alterar os instrumentos das aeronaves. Nunca voe perto deles, senão sua viagem pode acabar antes que o esperado.
4- Visite as Montanhas Aleluia (mas procure ficar longe das que estão acima de zonas de exploração do unobtanium)
Prepare-se para ficar abismado quando se deparar com a visão de bilhões de toneladas flutuando como se fossem nuvens. São as Montanhas Aleluia (ou “Rochas Trovão”, para os Na’vi), um grupo de monólitos de pedra que flutua milhares de metros acima da superfície de Pandora. O motivo de flutuarem está no campo magnético relacionado à presença de unobtanium na região. E aí é que está o problema: é informação pouco conhecida, mas parece que a exploração dessa substância pelos humanos está modificando aqueles campos magnéticos e deixando as Montanhas instáveis. Então, é bom evitar as regiões próximas a zonas de exploração desse mineral. Nunca se sabe quando uma rocha do tamanho de um navio poderá cair e não será legal se você estiver em cima (ou, pior, embaixo) dele.
5- Para se hospedar, procure uma Árvore-Lar
Um bom lugar para passar suas férias em Pandora são as enormes Árvores-Lar (“kelutral”, para os Na’vi). Com mais de 325 metros de altura e uma base de 122 metros, essas árvores antigas abrigam dúzias de casas dos membros de alguns clãs. Ali, eles dormem, comem, trabalham e realizam festividades e rituais. Para não ficar na escuridão, já que você não tem a visão noturna dos habitantes locais, arrume uma lanterna Bladder. Elas são feitas do estômago ou órgãos internos de vários animais, costurados com corda e couro. O brilho vem de insetos parecidos com vaga-lumes atraídos para lá pelo néctar de flores.
6- Ative seu GoogleMaps e rumo à Pandora
Essa é a dica mais importante: pesquise bem no mapa as informações para chegar a Pandora. Até onde a gente sabe, o mundo não existe. Mas vai que você acha. Busque conhecimento, já dizia o grande Bilu.
Essa é a dica mais importante: pesquise bem no mapa as informações para chegar a Pandora. Até onde a gente sabe, o mundo não existe. Mas vai que você acha. Busque conhecimento, já dizia o grande Bilu.
*Você encontra mais dicas e detalhes sobre Pandora no livro “Avatar – Os relatórios confidenciais do mundo de Pandora”, da Editora Lua de Papel.
Imagens: Avatar Wiki
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