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sábado, 17 de outubro de 2009

O Imperador de Minas Gerais

O IMPERADOR DE MINAS.

O deputado estadual Sávio Souza Cruz, do PMDB - MG, comenta o momento político no estado. Critica o esquema de Aécio e Pimentel apoiando o milionário Márcio Lacerda, que acabou eleito prefeito de Belo Horizonte. Diz que a candidatura do rico empresário não poderia ser inventada sem trazer seqüelas políticas graves. Ele também comenta o controle exercido pelo Governo de Aécio sobre os meios de comunicação do Estado. Aécio, imperador de Minas, é a versão século XXI de ACM, outrora conhecido como imperador da Bahia. Avalia também que o resultado eleitoral não favoreceu os planos políticos dos apoiadores de Aécio. A matéria foi publicada no Novojornal, na página http://www.novojornal.net/politica_imprimir.php?codigo_noticia=8119

02/12/2008, 12:13 – Sávio denuncia “imperador de Minas”

Deputado Sávio Souza Cruz comenta que Aécio e Pimentel acreditaram que poderiam inventar candidatura sem trazer seqüelas

Deputado denuncia censura em Minas

O deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB) tem enviado correspondência aos eleitores mineiros na qual afirma que o recado das urnas, nas últimas eleições, mostram que “hoje, a cidadania, a independência e a liberdade não podem conviver com o ressurgimento do mandonismo, coronelismo e caciquismo pós-moderno”.

Para Souza Cruz, o resultado das eleições de Belo Horizonte foi emblemático, pois dois líderes políticos bem avaliados acharam possível subtrair do povo o direito de escolha, através de controle exercido sobre os meios de comunicação, com o uso abusivo da publicidade oficial, transformada em novo instrumento de censura, mais eficaz que os canhões da ditadura.

Em sua análise, Sávio comentou que Aécio e Pimentel acreditaram que poderiam inventar uma candidatura que servisse ao interesse político e pessoal deles, sem trazer seqüelas. “Porém, Minas disse não ao “neocaciquismo”, ao mandonismo e coronelismo”.

O parlamentar do PMDB disse que “embevecidos pela popularidade, dois governantes delirantes” se esqueceram que o poder tem limites.

Sávio denunciou a existência em Minas de “um processo de mandonismo e de cooptação inadequada, inconfessável dos partidos.” E salientou que, por trás dessa construção do “marketing”, o povo percebeu jogadas perigosas que não deram os frutos esperados e ainda terão conseqüências sérias. “Este Estado não transige quando o assunto é liberdade! Não abre mão quando o assunto é democracia!”.

Ao citar muitas cidades onde o governo perdeu as eleições, o parlamentar argumentou que popularidade não traduz transferência de votos, explicando que o fenômeno se espalhou por toda Minas Gerais. “Que recado duro! O governador Tancredo Neves dizia que a força dos palácios impunha-se naqueles pequenos municípios que ele chamou de grotões. Hoje vemos o partido do governador transformar-se num partido dos grotões, que poderá imperar apenas onde prevalecer o mandonismo, onde a liberdade não tiver espaço para prosperar”, acrescentou Sávio.

Em razão da força do Executivo municipal, da pressão e da censura dos jornais e dos demais meios de comunicação, Sávio entende que o recado é duro também para o Legislativo. “O povo não nos quer submissos. O povo não aceita mais uma Assembléia homologativa, que faça apenas o “sim, senhor” ao imperador de Minas. O recado é também para nós”, concluiu o deputado.

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