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sábado, 17 de outubro de 2009

Fora Aécio

NÚMERO 175 – ANO IV – 04/08/2009

NEGOCIAÇÕES COLETIVAS 2009.
Próximas atividades:
1- 05 de agosto – AUDIÊNCIA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO – discussão com Prefeitura/AMAC sobre cortes nos salários dos médicos da saúde da família. Os cortes nos salários dos médicos foram feitos antes do encerramento das negociações e de forma discricionária, porque não houve cortes praticados contra outros funcionários da Prefeitura e nem contra professores, que também fizeram paralisações e greve contra a política de arrocho salarial da administração de Custódio. Isso demonstra que o objetivo foi a retaliação contra os médicos com objetivo de amedrontá-los para que se curvem diante de salários ruins, condições de trabalho deterioradas e assédio moral de chefias despreparadas.
2- Na quinta, 06 de agosto, reunião na sede do sindicato, às 18 horas e trinta minutos, para tratar do PCCS dos médicos municipais.

A GRIPE SUÍNA QUE ATACA JUIZ DE FORA E A DÍVIDA SOCIAL DO GOVERNO DE MINAS GERAIS.

A cidade (Juiz de Fora) pode estar mais vulnerável à influenza A – H1N1, a conhecida “gripe suína”, do que podemos pensar. A referência regional, Hospital Dr. João Penido, possui apenas um único leito de isolamento para pacientes com indicação para UTI. A constatação ocorreu quando um caso suspeito foi diagnosticado no HPS, em paciente renal crônico com pneumonia. O hospital estadual dificultou a transferência alegando, primeiro que o hospital não tinha hemodiálise, embora exista contrato, mediante licitação entre o João Penido e um serviço especializado da cidade. Depois, foi informado que só havia um leito de isolamento para paciente com indicação de cuidados intensivos e este já estaria ocupado. Essa informação causou decepção na classe médica local. Apesar do ufanismo oficial das declarações, comprovou-se que o Governo Aécio não fez o dever de casa para defender a cidade das complicações da gripe.

No dia 3 de agosto a comunidade do Dom Bosco elevou sua voz em protesto. O Governo do Estado de Minas Gerais anunciou o fechamento da tradicional Escola Estadual Dom Orione. Durante todo o governo Aécio Cunha Neves a escola vinha sendo sucateada. Agora, o fechamento: o Governo de Minas deve ser o único que fecha escolas.

Além de fechar escolas, Aécio também fecha hospitais. O governo mineiro está interessado no fechamento dos hospitais psiquiátricos São Marcos e Pinho Masini. A assistência psiquiátrica pública deficiente em Minas tem levado dependentes químicos e pessoas com outros problemas mentais para prisões e órgãos de assistência social. A crise do HPS, lotado de presos que o governo de Minas não assiste, é uma evidência disso.

Em Juiz de Fora convém lembrar da crise da AMAC, organismo de ação social montado à base de precarização de mão de obra. O Ministério Público pede a legalidade dos serviços e a administração do tucano Custódio de Matos quer que ela vire alguma espécie de ONG. A AMAC foi usada, entre outras coisas para precarizar a mão de obra da saúde da família, contratando como trabalhadores terceirizados médicos para exercerem atividades fim nos postos de saúde da Prefeitura. A crise da AMAC poderá piorar a situação da população de rua na cidade, sem que Estado e Prefeitura tenham qualquer proposta consistente para o problema.

EM TEMPO – em Minas Gerais, os médicos da Secretaria de Estado da Saúde ganham menos do que um soldado de segunda classe da PM e ainda não têm reconhecimento profissional. São tratados genericamente como analistas de saúde. Esse é o respeito do governo Aécio pela Medicina e pela Ciência.

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