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sábado, 26 de setembro de 2009

Dívida mineira até aumentou, dizem críticos

Em novembro de 2004, a SMPB, agência de Marcos Valério de Souza, que atendia ao governo de Minas, fez ampla campanha publicitária, para comemorar e divulgar o "déficit zero". O discurso oficial foi acolhido sem contestação pela imprensa.

O governo concentrou a publicidade no equilíbrio fiscal. Ou seja, aumentou as receitas sem elevar a carga tributária e conteve as despesas. Para os críticos, a campanha teria passado para o público a idéia de que, em apenas dois anos, a gestão Aécio Neves teria eliminado todas as dívidas, o que não ocorreu.

O balanço orçamentário, usado na propaganda, destaca que o governo Aécio obteve superávit de R$90,7 milhões em 2004. Na publicidade, não foi ressalvado que, no final de 2004, havia insuficiência de caixa de R$3,7 bilhões (R$2,9 bilhões em 2005), nem menção à dívida pública (que evoluiu de R$32,9 bilhões em 2002 para R$39,7 bilhões em 2005).

Fabrício Augusto de Oliveira, secretário adjunto da Fazenda do governo Itamar Franco (MG), diz que "continuam deficitárias as contas do Estado" e "irresolvido o problema de sua dívida, a qual tem se mantido numa trajetória de crescimento".

"Não passa de enganosa operação de marketing o déficit zero anunciado", sustentou, em artigo publicado na época, em jornal alternativo do Rio, o jornalista mineiro José Maria Rabêlo, vinculado ao PDT. Rabêlo apresentava um quadro diferente: "O Estado deve mais de R$60 bilhões, cerca de duas vezes e meia o total de sua receita anual". Segundo seus cálculos, eram R$40 bilhões da dívida com a União, R$13 bilhões com precatórios, R$8 bilhões de restos a pagar e R$2 bilhões com o IPSEMG, responsável pela assistência médica ao funcionalismo.

(Fonte: Folha de São Paulo, em matéria restrita para assinantes...)

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