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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Censo da Vida Marinha revela a extensão do mistério do oceano

por Redação Galileu
A primeira imagem global da vida nos oceanos foi divulgada nesta segunda-feira por cientistas com o lançamento do Censo da Vida Marinha desta década.
O estudo, iniciado há dez anos, colocou cerca de 2,7 mil cientistas durante mais de 9 mil dias pesquisando os oceanos do planeta. Apesar da extensão da pesquisa, o Censo mostra apenas uma pequena parte da biodiversidade oceânica. Ao todo, cerca de 250 mil plantas marinhas e espécies animais foram formalmente descritas.
Acredita-se há mais de um milhão de espécies nos mares. "Existem de uma a quatro espécies desconhecidas para cada uma conhecida", afirmou Paul Snelgrove, da Memorial University de Newfoundland, no Canadá.
O censo tem até agora 1,2 mil novas espécies adicionadas ao registro, que tende a aumentar com mais de 5 mil novos organismos que foram coletados e ainda não foram estudadas ou nomeados. Dentre as novas espécies estão várias que estavam desaparecidas, como o "camarão jurássico", que se acreditava ter morrido há 50 milhões de anos atrás.
O estudo também foi capaz de identificar as regiões que são mais ricas em diversidade, que inclui o Golfo do México e costa australiana. As Ilhas Galápagos, no entanto, acabou por ter menos biodiversidade que o frio do ilhas Orkney, no Oceano Austral, perto da Antártica.
No entanto, a diversidade vegetal e animal parece insignificante em comparação ao mar de microorganismos, que podem chegar a um bilhão de espécies diferentes. A sua diversidade é "espetacular", diz Snelgrove.
O censo também avaliou as ameaças à vida marinha. "A pesca e a exploração são os maiores problemas", afirma Ron O'Dor, um dos cientistas sênior do censo. Apesar de sua incompletude, O'Dor diz que o censo será essencial para os esforços de conservação, pois ele fornece um padrão de referência para a diversidade nos oceanos.
A pesquisa teve início no ano 2000 e envolveu mais de 670 instituições ao redor do mundo. O custo estimado do estudo está estimado em US$ 650 milhões.
Veja abaixo algumas espécies novas e estranhas que o Censo da Vida Marinha descobriu:
  Divulgação
Pequeno crustáceo descoberto na costa da Angola em 2006, em uma profundidade de 5.400 metros, também foi achado no sul do Atlântico e no Oceno Pacífico. Os cientistas ainda não descobriram como o pequeno animal (Ceratonotus steiningeri) consegue sobreviver em locais tão diferentes
Editora Globo
Vigtorniella, verme encontrado nas carcaças de uma baleia no fundo do mar, a uma profundidade de 925 metros na baía de Sagami, no Japão
Editora Globo
Este caracol do gênero Alviniconcha é o único exemplar de sua espécie já descoberto e foi encontrado no litoral do Japão
Editora Globo
No sul das Filipinas, cientistas encontraram a espécie Aequorea macrodactyla de água-viva
Editora Globo
Este caranguejo é tão incomum que os pesquisadores decidiram que ele deveria pertencer a uma família inteiramente nova, a Kiwaidae, e a um gênero novo, o Kiwa, nomeado com inspiração de deuses da Polinésia

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