A nona temporada de American Idol, programa mais assistido nos Estados Unidos na atualidade, provavelmente será a derradeira. Também por causa do esgotamento de uma fórmula repetida com sucesso desde 2002, mas principalmente devido à saída já anunciada de Simon Cowell - inglês rabugento que é, certamente, o jurado mais carismático e qualificado do programa. Cowell decidiu que, a partir de 2011, se dedicará à produção e apresentação da versão americana de X-Factor, programa ao melhor estilo Show de Calouros. Eu, na condição de telespectador assíduo do reality show há anos, lamento pelo final do American Idol. Mas enfim, melhor que o programa termine agora do que se mantenha na base da inércia, perdendo de vez seu timing. Pretexto, de qualquer modo, para que eu publique mais uma listinha por aqui: vídeos com as nove melhores performances do American Idol de todos os tempos.
8. David Archuleta (temporada 7) - "Heaven". Um bom mocinho com uma voz iluminada. Aos 17 anos, Archuleta foi o vice-campeão do American Idol graças a interpretações como esta, emocionante a ponto de fazer uma das backing vocals chorar ao fundo, enquanto David matava a pau com a sua versão desta balada de Bryan Adams que até hoje toca nas Antenas 1 da vida.
7. Fantasia Barrino (temporada 3) - "Summertime". Uma voz e tanto a de Fantasia, vencedora da terceira edição de American Idol, merecidamente consagrada com sua performance deste clássico do musical Porgy and Bess, de George & Ira Gershwin. Ao final de sua interpretação, Fantasia não segurou as lágrimas; muitos dos telespectadores certamente a acompanharam em sua emoção. Em tempo: quem lembrava que Quentin Tarantino já foi jurado do programa?
6. Carrie Underwood (temporada 4) - "Making Love Out of Nothing At All". A cantora mais bem-sucedida de toda a história do American Idol mostra, em sua recriação desta baba clássica do grupo Air Supply, todo o alcance de sua voz cristalina. O momento em que ela solta o gogó no refrão de "Making Love Out of Nothing At All", enquanto a câmera a acompanha em um travelling giratório, é antológico. Sua interpretação fez por mim o equivalente à regravação que Maria Bethânia fez de "É o Amor", renovando por completo uma música pra lá de batida aos meus ouvidos.
5. Kelly Clarkson (temporada 1) - "Respect". Um vocal poderoso, que justifica com sobras a vitória de Kelly, a primeira inesquecível American Idol, numa interpretação digna de deixar Aretha Franklin embasbacada com o alcance de suas notas. Uma belíssima revelação legada pelo reality show já em sua temporada de estreia.
4. David Cook (temporada 7) - "Hello". Embora fãs costumem apontar sua versão de "Billie Jean" como a mais marcante, o fato é que ela foi uma competente releitura da versão de Chris Cornell. Prefiro, pois, destacar o que Cook fez com "Hello", ao ter a manha de transformar uma balada melosa dos anos 80 em um rock dos melhores. E, ao transgredir o arranjo original deste hit de Lionel Ritchie dando-lhe novas e surpreendentes feições, David mostrou aos Estados Unidos seu cartão de visitas, fundamental para a conquista do título da sétima edição do American Idol.
3. Jordin Sparks (temporada 6) - "I Who Have Nothing". Já dizia certo comercial de pneus que de nada adianta potência sem controle. Sábias palavras; esta interpretação de Sparks, que demonstra total controle sobre seu alcance vocal, sabendo exatamente em que momento soltar as rédeas de sua voz a fim de impactar em cheio os telespectadores no instante de maior impacto dramático desta canção (gravada originalmente por Ben E. King e consagrada por Shirley Bassey em 1963), exemplifica bem isso.
2. Adam Lambert (temporada 8) - "The Tracks of My Tears". Adam pode ter perdido o título de American Idol para Kris Allen, mas ele foi com certeza o competidor mais carismático e marcante da oitava edição do programa. Até então, Lambert havia chamado a atenção por seu visual andrógino, seu vozeirão e interpretações marcadas por caras, bocas e gritos agudos. Porém, no programa dedicado a hits da Motown, Adam mostrou uma outra faceta de seu talento artístico. Com visual e voz mais contidos, Lambert arrancou aplausos de pé de Smokey Robinson, um dos compositores e produtor da gravação original do The Miracles, surpreendendo mais uma vez plateia e jurados com outra performance arrebatadora. Pena, apenas, que o YouTube não permite o embed de sua interpretação ao vivo; clique aqui para conferi-la.
1. Carrie Underwood (temporada 4) - "Alone". Em matéria do New York Times publicada em 2008, um dos produtores do American Idol revelou: Carrie simplesmente arrasou seus concorrentes na quarta edição do programa, tendo sido a primeira colocada na votação do público em todas as semanas. E sua performance de "Alone", canção que foi sucesso com o grupo Heart em 1987, é a mais marcante de sua passagem fulminante pelo programa; pois foi com esta música que Carrie Underwood saiu da concha dos sucessos country que casam tão bem com a sua voz, mostrando que poderia se aventurar por outros gêneros musicais. Após esta performance, o ranzinza Simon Cowell previu: Carrie não apenas venceria a competição, como venderia mais discos do que qualquer outro participante do American Idol. Nunca Cowell foi tão certeiro em uma previsão. E Carrie, além de recordista de vendas, tornou-se colecionadora de prêmios como o Grammy, o People's Choice Awards e o ACM Awards.
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9. Chris Daughtry (temporada 5) - "Hemorrhage (In My Hands)". A participação de Daughtry mudou a história do American Idol. Se antes os grandes competidores do reality show destacavam-se por cantar músicas pop ou standards clássicos, este roqueiro careca e boa pinta fez com que o rock'n'roll ganhasse de vez seu devido espaço na competição. Daughtry foi eliminado precocemente, ficando apenas na quarta colocação em um resultado que ainda causa controvérsias, mas fez de sua performance de "Hemorrhage (In My Hands)" algo tão marcante que fez com que a banda que gravou originalmente esta música, o Fuel, o convidasse para assumir os vocais do grupo. O convite não foi aceito; ao invés disso, Daughtry criou uma banda com o seu nome, vendendo mais de 4 milhões de cópias do seu álbum de estreia.8. David Archuleta (temporada 7) - "Heaven". Um bom mocinho com uma voz iluminada. Aos 17 anos, Archuleta foi o vice-campeão do American Idol graças a interpretações como esta, emocionante a ponto de fazer uma das backing vocals chorar ao fundo, enquanto David matava a pau com a sua versão desta balada de Bryan Adams que até hoje toca nas Antenas 1 da vida.
7. Fantasia Barrino (temporada 3) - "Summertime". Uma voz e tanto a de Fantasia, vencedora da terceira edição de American Idol, merecidamente consagrada com sua performance deste clássico do musical Porgy and Bess, de George & Ira Gershwin. Ao final de sua interpretação, Fantasia não segurou as lágrimas; muitos dos telespectadores certamente a acompanharam em sua emoção. Em tempo: quem lembrava que Quentin Tarantino já foi jurado do programa?
6. Carrie Underwood (temporada 4) - "Making Love Out of Nothing At All". A cantora mais bem-sucedida de toda a história do American Idol mostra, em sua recriação desta baba clássica do grupo Air Supply, todo o alcance de sua voz cristalina. O momento em que ela solta o gogó no refrão de "Making Love Out of Nothing At All", enquanto a câmera a acompanha em um travelling giratório, é antológico. Sua interpretação fez por mim o equivalente à regravação que Maria Bethânia fez de "É o Amor", renovando por completo uma música pra lá de batida aos meus ouvidos.
5. Kelly Clarkson (temporada 1) - "Respect". Um vocal poderoso, que justifica com sobras a vitória de Kelly, a primeira inesquecível American Idol, numa interpretação digna de deixar Aretha Franklin embasbacada com o alcance de suas notas. Uma belíssima revelação legada pelo reality show já em sua temporada de estreia.
4. David Cook (temporada 7) - "Hello". Embora fãs costumem apontar sua versão de "Billie Jean" como a mais marcante, o fato é que ela foi uma competente releitura da versão de Chris Cornell. Prefiro, pois, destacar o que Cook fez com "Hello", ao ter a manha de transformar uma balada melosa dos anos 80 em um rock dos melhores. E, ao transgredir o arranjo original deste hit de Lionel Ritchie dando-lhe novas e surpreendentes feições, David mostrou aos Estados Unidos seu cartão de visitas, fundamental para a conquista do título da sétima edição do American Idol.
3. Jordin Sparks (temporada 6) - "I Who Have Nothing". Já dizia certo comercial de pneus que de nada adianta potência sem controle. Sábias palavras; esta interpretação de Sparks, que demonstra total controle sobre seu alcance vocal, sabendo exatamente em que momento soltar as rédeas de sua voz a fim de impactar em cheio os telespectadores no instante de maior impacto dramático desta canção (gravada originalmente por Ben E. King e consagrada por Shirley Bassey em 1963), exemplifica bem isso.
2. Adam Lambert (temporada 8) - "The Tracks of My Tears". Adam pode ter perdido o título de American Idol para Kris Allen, mas ele foi com certeza o competidor mais carismático e marcante da oitava edição do programa. Até então, Lambert havia chamado a atenção por seu visual andrógino, seu vozeirão e interpretações marcadas por caras, bocas e gritos agudos. Porém, no programa dedicado a hits da Motown, Adam mostrou uma outra faceta de seu talento artístico. Com visual e voz mais contidos, Lambert arrancou aplausos de pé de Smokey Robinson, um dos compositores e produtor da gravação original do The Miracles, surpreendendo mais uma vez plateia e jurados com outra performance arrebatadora. Pena, apenas, que o YouTube não permite o embed de sua interpretação ao vivo; clique aqui para conferi-la.
1. Carrie Underwood (temporada 4) - "Alone". Em matéria do New York Times publicada em 2008, um dos produtores do American Idol revelou: Carrie simplesmente arrasou seus concorrentes na quarta edição do programa, tendo sido a primeira colocada na votação do público em todas as semanas. E sua performance de "Alone", canção que foi sucesso com o grupo Heart em 1987, é a mais marcante de sua passagem fulminante pelo programa; pois foi com esta música que Carrie Underwood saiu da concha dos sucessos country que casam tão bem com a sua voz, mostrando que poderia se aventurar por outros gêneros musicais. Após esta performance, o ranzinza Simon Cowell previu: Carrie não apenas venceria a competição, como venderia mais discos do que qualquer outro participante do American Idol. Nunca Cowell foi tão certeiro em uma previsão. E Carrie, além de recordista de vendas, tornou-se colecionadora de prêmios como o Grammy, o People's Choice Awards e o ACM Awards.
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