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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Amor e inveja estão associados ao mesmo hormônio, sugere estudo




O hormônio oxitocina – conhecido como o “hormônio do amor” e associado à confiança, empatia e generosidade – também pode cumprir um papel em comportamentos socialmente negativos, como a inveja e o ciúme, segundo pesquisadores da Universidade de Haifa, em Israel. “Subsequente a essas descobertas, supomos que o hormônio é, de forma geral, um desencadeador de sentimentos sociais: quando a associação da pessoa é positiva, a oxitocina reforça comportamentos pró-sociais; quando a associação é negativa, o hormônio aumenta sentimentos negativos”, explica Simone Shamay-Tsoory.

Liberado naturalmente no organismo durante o parto e nas relações sexuais, o hormônio era associado, por estudos anteriores, apenas a efeitos positivos sobre os sentimentos. Na nova pesquisa, os participantes que inalaram uma forma sintética da oxitocina apresentaram maiores níveis de sentimentos altruístas (positivos), comparados com aqueles que inalaram um placebo; porém, competindo em um jogo, esses mesmos participantes apresentaram maior nível de inveja quando o oponente ganhava mais dinheiro e de entusiasmo com a derrota do adversário, comparados ao grupo controle.

“Acompanhando os resultados de experimentos anteriores com a oxitocina, começamos a examinar possíveis usos do hormônio como medicação para diversos distúrbios, como o autismo. Os resultados do presente estudo mostram que os efeitos indesejáveis do hormônio sobre o comportamento devem ser examinados antes de passarmos à frente”, concluiu a pesquisadora.

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