Enquanto você faz sua tranquila ceia ou almoço de Natal neste dia 25 de dezembro, convém saber. Nem todos os mais de 150 países que comemoram a data trocam presentes, fazem reuniões com sogros, primos, tias, cunhados e cães, e montam árvores com bolinhas coloridas e luzinhas de piscar.
O Natal no mundo pode ser bem estranho e original. Acompanhe este pequeno rolê pelas tradições mais insólitas.
Finlandeses querem um calorzinho gostoso
O país de inverno congelante tem uma tradição que pode esquentar o clima. No Natal, muitos finlandeses costumam freqüentar a sauna juntos – mas precisa ser na véspera, dia 24. É para dar sorte. Muita gente dá também uma passada no cemitério. Como no Finados brasileiro, eles vão visitar túmulos para prestar homenagem aos mortos.
Bruxa feiosa dá presente bonitinhos
Em Urbania, cidade medieval no centro da Itália, e em outros lugares do interior do país, a bruxa La Bafana é quem dá presentes no lugar do Papai Noel. Uma pessoa se veste de velha feiosa para fazer a alegria dos moradores. No dia 6 de janeiro, em Urbania, uma bruxa desce em cabos no meio da praça central, para delírio do público. Um dia antes ela visita casas deixando lembranças, como doces, brinquedos e brindes, para as crianças. Ah, sim. Se o moleque fizer travessura, ganha logo um pedaço de carvão pra deixar de ser besta.
Árvore do cocô de araque
Na Catalunha, os moradores têm o costume do Caga Tió. É um tronco de árvore que, apesar do nome, recebe presentinhos. No dia 25, todo o mundo pega um pedaço de madeira e espanca a árvore para eliminar os maus espíritos da Terra.
Cidadãos de Bangladesh que seguem a religião cristã trocam a árvore com bolinhas coloridas e luzes por folhas de bananeiras e bananas. As casas e as igrejas são decoradas com a planta. Também incrementam com pedacinhos e pedações de bambu. Nas residências, o chão fica forrado de bananeiras. Acredita-se que elas tragam luz aos moradores.
Filho duma égua faz a festa
No País de Gales, o símbolo da festa natalina é Mari, resquício da época de festas pagãs. Mari é um boneco feito de madeira com a cabeça de uma égua na cabeça. Os habitantes saem às ruas carregando esse monstrengo, na maior felicidade.
Abraço no pior inimigo
Na França, é comum – pelo menos em muitas cidades do interior do país – esquecer as brigas e passar algumas horas, ou minutos, ou segundos, na companhia de um cara que a pessoa considera inimigo. Pode ser um sujeito com quem se brigou alguns meses. Mas é preciso fazer uma refeição com ele. Sem ter indigestão, sem brigar novamente nem discutir. Dizem que dá sorte fazer as pazes com inimigos nessa época.
Teias de aranha na árvore
Na Ucrânia, o negócio é enfeitar a árvore de Natal com vistosas teias de aranha – de mentirinha, mas há os que usam, sabe-se lá como, as de verdade, com o inseto e tudo.
A lenda milenar: mulher pobre e generosa acorda de manhã e vê uma árvore na frente dela, antes cheia de aranhas, iluminada pelo sol. Depois, a mulher muda de vida – tem sorte e ganha um bom dinheiro. Surgiu daí a tradição.
Um pavãozinho para enfeitar
Alguns países têm outros costumes incomuns. As árvores dos tchecos precisam ter casca de ovo pintada – pra dar sorte. Os poloneses botam pavões, anjos e bichos alados. E, na onda apiária, os lituanos cobrem suas árvores com gaiolas de pássaros, feitas de palha – para o sujeito conseguir um bom ano de colheita.
Queimando o filme
Milhares de moradores de Hong Kong, onde o Natal é chamado de Ta Chiu, escrevem na folha de papel uma lista com nomes de amigos, inimigos, conhecidos e desconhecidos. Depois, jogam esse papel numa fogueira. O povo acha que se queimar a lista todo o mundo terá sorte na hora de morrer e irá para o céu.
Noel-diabo aparece na Áustria
O coisa-ruim é apreciado na Áustria durante o Natal. Não é para dar sorte. È por puro deboche e sacanagem que muita gente se fantasia de diabinho no feriado de Natal. E ainda leva uma varinha, só para brincar de bater no outro. Bem dferente.
Fonte: R7
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