Alguns candidatos estão dispostos a tudo para aparecer – até mesmo a colocar as propostas de lado e deixar aflorar sua faceta “artística” no horário eleitoral. A estratégia pode não render votos, mas é garantia de boas risadas ao eleitor.
Por Carolina da Gama
10. Robin
“Seriedade com muito humor”. Esse era o slogan de Jaelson Gomes Mota, ou melhor, Robin, nas eleições municipais de Aracajú, em 2008. O problema é que fica difícil levar a sério qualquer coisa dita por um candidato que resolve aparecer fantasiado no horário eleitoral. Ele até chegou a conseguir 1.171 votos, mas o número não foi suficiente para garantir a ele uma vaga na Câmara Municipal.
9. Gil Móveis
Givaldo do Nascimento Melo decidiu “chacoalhar” o horário eleitoral do Rio Grande do Norte em 2008. Em busca de uma vaga na Câmara dos Deputados, ele “soltou os cachorros”, quebrou o cenário e segurou um rato morto. Tanto esforço para nada: Gil obteve apenas 358 votos e não conseguiu se eleger.
8. Osmar Lins Peroba
Osmar Lins Peroba é um “clássico” no horário eleitoral de São Paulo. Ele já tentou uma vaga como prefeito, vereador e deputado estadual, mas nunca conseguiu se eleger. Quando se assiste ao seu programa não é difícil entender por quê.
7. Lúcio Mandioca
Muitas propostas já foram lançadas para tentar sanar a praga da corrupção no país, mas poucas foram tão bizarras quanto a de Lúcio Mandioca. O candidato a deputado federal por Mato Grosso ameaçou punir os políticos corruptos com o vegetal do qual tirou o apelido. Com 8.905 votos, ele não se elegeu.
6. Super Zefa
Não é de se estranhar que uma candidata que quebra dois ovos na própria cabeça durante o horário eleitoral não tenha conseguido se eleger. O bizarro nesta história é que 5.713 eleitores fluminenses tenham votado em Super Zefa para uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro.
5. Emanoel dos Aposentados
O vídeo de campanha de Emanoel dos Aposentados pode ser descrito como um “show de horror”. Como se não bastasse levantar de um caixão, ele resolve engatar uma cantoria que dispensa comentários. Nem mesmo os figurantes contratados por ele conseguiram segurar a risada, como é possível notar abaixo:
4. Polaco da Garagem
Este simpático candidato a vereador por Ponta Grossa (PR) conseguiu apenas 373 votos – e passou longe de uma vaga na Câmara. Se as eleições fossem para escolher o jingle mais engraçado da campanha, porém, Polaco teria ganho com larga vantagem.
3. Moura da Esperança
O Rio Grande do Norte viu nascer um herói nas eleições de 2008: José Vitória de Moura, o “Super Moura”, candidato a deputado estadual. Ele pode não ter conseguido muito sucesso no combate à corrupção, como prometia, mas comprovou ter, sim, um super-poder: Moura é capaz de arrancar risos de qualquer um que assista ao vídeo de sua campanha (abaixo).
2. Miguel Mossoró
Para quem achava que Miguel Mossoró -- que em 2004 prometeu construir uma ponte ligando Natal a Fernando de Noronha -- não tinha mais o que inventar, ele foi além. Em sua candidatura a prefeito em 2008, Mossoró decidiu proteger as mulheres e crianças natalenses do assédio de turistas mal-intencionados. E nada como um vídeo com uma pobre garota assustada para convencer o eleitor, certo? Errado. Mossoró obteve apenas 7.599 votos, contra os mais de 67.000 conseguidos na campanha anterior.
1. Cururu
Ao menos uma certeza se pode ter sobre o ex-vereador de Pelotas (RS) Cláudio Insaurriaga, conhecido como Cururu: ele não tem medo de se expor ao ridículo. Ao invés de preencher com propostas os segundos a que tinha direito no horário eleitoral, ele preferiu brindar o eleitor com uma performance – no mínimo – duvidosa como ator. A campanha foi um sucesso no YouTube, mas não nas urnas. Cururu obteve 20.610 votos e não consegui se eleger deputado federal nas eleições de 2006. Em tempo: dois anos mais tarde, ele teve cassado o mandado na Câmara de Pelotas por realizar um exorcismo no plenário.
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