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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gravações telefônicas assustam investigadores do oculto!!

”O conteúdo das gravações telefônicas realizadas por ordem da Justiça Federal carioca, onde tramita o processo relativo à ”lista de Furnas”, assustou aqueles que já tiveram acesso as mesmas”. A informação é do site Novo Jornal. Segundo texto publicado na última terça-feira, dia 16 de outubro, as investigações alcançam autoridades dos diversos poderes em Minas Gerais e envolvem, principalmente, políticos do PSDB.

por Cláudio Gonzalez
Segundo o site
Novo Jornal , que trata de temas ligados à realidade de Minas Gerais, um membro do Ministério Público Federal carioca chegou a brincar: “Até padre católico, bispo evangélico e pai de santo pediu dinheiro ao Dimas”, acrescentando: “Era uma farra, bastava falar o……….mandou pagar R$……… que o dinheiro era até mesmo depositado em conta”. Concluindo: “Marcos Valério perto de Dimas é pinto”.
O site informa que a amplitude das investigações é grande, ”inclusive um ministro do Supremo Tribunal Federal estaria bastante nervoso com a possibilidade de ter seu nome envolvido no caso”. O Novo Jornal não informa o nome do magistrado, mas indica que ”na época da investigação e da gravação, o ministro ainda não pertencia ao Tribunal”.
As investigações, embora autorizadas pela Justiça carioca, alcançam autoridades dos diversos poderes em Minas Gerais.

Na verdade, há duas investigações distintas envolvendo políticos da direita. Ambas tem como centro da investigação listas com nomes de lideranças, sobretudo do PSDB, que teriam praticado desvio de verbas públicas e crimes eleitorais em duas campanhas: a de 1998 e a de 2002. Ambas durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 1998, segundo um relatório da Polícia Federal, a coligação do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), que disputava a reeleição e tinha como vice o ex-deputado Clésio Andrade, do PFL (atual DEM), injetou dinheiro ilegal na campanha, por meio de caixa dois. A coligação só declarou à Justiça Eleitoral R$ 8,55 milhões, dos mais de R$ 80 milhões gastos na campanha, sem contar os R$ 20 milhões que ficou devendo.
Também estão sendo investigados coordenadores da campanha de Azeredo, dirigentes de estatais mineiras e executivos de empresas, sobretudo empreiteiras, que tinham negócios com o governo e fizeram grandes doações sigilosas. O esquema teria arrecadado mais de R$ 100 milhões entre desvios de estatais e empréstimos de fachada feitos pelo empresário. Com os resultados obtidos pela PF, parte dos envolvidos poderá ser enquadrada nos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Dimas e Mourão: duas listas
O mega-esquema de corrupção só veio à tona depois que um ex-coordenador financeiro de campanha ( no caso, Cláudio Mourão, da campanha malsucedida do tucano Eduardo Azeredo) ficasse aborrecido por não ter recebido R$ 900 mil do que ele dizia ser dívida da campanha. Eis que surge a ”lista do Mourão”, agora divulgada na íntegra pelo relatório da Polícia Federal que vazou pra imprensa.
O deputado estadual Padre João (PT-MG) lembra que, nas eleições de 2002, em que os candidatos eram os tucanos José Serra (para presidente), Geraldo Alckmin (para governador de São Paulo) e Aécio Neves (para governador de Minas Gerais), o esquema se manteve e foi revelado através de uma outra lista, a chamada Lista de Furnas, ”com o caixa dois superando o valor de R$ 25 milhões somente para os cargos majoritários”, diz ele.
Esta lista veio à público através do lobista mineiro Nilton Monteiro. Ela é um conjunto de cinco folhas de papel com o logotipo da empresa Furnas Centrais Elétricas e enumera 156 políticos de 12 partidos que teriam recebido dinheiro por meio da estatal de energia.
O lobista disse ter recebido a lista do ex-diretor de Furnas, Dimas Fabiano Toledo, cuja assinatura está no papel, com autenticação em cartório ‘por semelhança’. Dimas nega o conteúdo e a autoria da lista. Mas uma perícia da Polícia Federal já confirmou que a lista é autêntica, embora seu contéudo ainda careça de confirmação.
Na lista, aparecem os nomes dos tucanos José Serra como beneficiário de R$ 7 milhões, Alckmin de R$ 9,3 milhões e Aécio Neves com R$ 5,5 milhões. Além do atual governador de Minas, pessoas ligadas a ele, como a sua irmã Andréia Neves e o Secretário de Governo também teriam recebido recursos”.

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