Foto por Mike Powell/Getty Images
E não para por aí: o tricampeão Nelson Piquet ficou apenas com a nona posição, enquanto Emerson Fittipaldi sequer figura na seleção feita pelos britânicos. Confira abaixo o ranking:
10- Lewis Hamilton (Títulos: 1 - 2008)
Com apenas três temporadas na Fórmula 1, o britânico se tornou o mais jovem campeão da categoria, aos 23 anos. Ele possui uma série de outros recordes, como o maior número consecutivo de pódios a partir da corrida de estreia (nove) e maior número de vitórias na temporada como estreante (quatro).
9- Nelson Piquet (Títulos: 3 - 1981, 1983, 1987)
O brasileiro, rei das declarações polêmicas, substituiu o austríaco Niki Lauda como piloto principal da escuderia Brabham (cujo dono era Bernie Ecclestone, atual chefão da F-1) em 1979 . Dois anos depois já tinha o primeiro título nas mãos. Em 1983, outro caneco.
Cheio de moral, em 1986 Piquet foi para a Williams e triplicou o seu salário. No entanto, a vaca começou a ir para o brejo na equipe britânica quando o brasileiro reclamou publicamente de um suposto favorecimento a Nigel Mansell. O companheiro não deixou barato e chamou Piquet de "vilão". Com a dupla em pé de guerra, o francês Alain Prost foi mais esperto e faturou o título da temporada com sua McLaren.
Apesar de tudo, o polêmico Piquet conseguiu sair por cima na briga com Mansell. No ano seguinte, mesmo ganhando três corridas a menos do que o britânico, o brasileiro foi campeão.
8 - Niki Lauda (Títulos: 3 - 1975, 1977, 1984)
O austríaco sempre foi um homem de coragem, inclusive para dizer o que pensa. Recém-chegado na Ferrari em 1974, declarou que o carro da equipe era "um pedaço de m****". E para provar que tinha moral, ele deu um título aos italianos no ano seguinte.
A partir daí, a história de Lauda é de conhecimento geral: quando caminhava para o bicampeonato em 1976, sofreu um acidente quase fatal no circuito de Nurburgring que o deixou com inúmeras queimaduras e ossos quebrados. Mesmo assim, seis semanas depois o destemido austríaco estava de volta ao cockpit para terminar em quarto no GP da Itália.
Na última prova da temporada, no Japão, Lauda abandonou antes da largada com temor de se arriscar na pista com a chuva torrencial que inundava o local, dando o título de bandeja para James Hunt, piloto da McLaren e seu amigo pessoal. Para Hunt, aquele foi "um ato de máxima bravura" do austríaco. No ano seguinte, Lauda conquistou seu segundo título de F-1 com duas corridas de antecedência. Em 1979 ele deixaria as pistas.
Sempre surpreendente, o então bicampeão voltou em 1984 para correr ao lado de Alain Prost na McLaren só para faturar o tricampeonato e se aposentar de vez.
7- Jack Brabham (Títulos: 3 - 1959, 1960, 1966)
Bicampeão da Fórmula 1 em 1960, Brabham achava que poderia voar ainda mais alto do que já fazia com seu carro na equipe Coopper.
Em 1962, ele chamou Ron Taurnac para trabalhar num projeto em que a dupla projetaria os próprios carros, no que se tornou a escuderia Brabham. Os australianos mostraram que realmente compreendiam as máquinas, e em poucos anos venceram a primeira corrida com um carro de fabricação própria em 1966. Mais tarde conquistaram o título da temporada, colocando o nome de Jack Brabham na história como o único que se tornou campeão dirigindo um carro com seu próprio nome.
6- Jack Stewart (Títulos: 3 - 1969, 1971, 1973)
O "escocês voador" foi uma das primeiras grandes estrelas do automobilismo mundial. Audacioso, Stewart se tornou ainda mais notório pela sua incansável luta para tornar a Fórmula 1 mais segura, brigando todo o tempo por medidas que garantissem a integridade dos pilotos e colocassem um ponto final na rotina de mortes nas pistas.
5- Jim Clark (Títulos: 2 - 1963, 1965)
O taciturno fazendeiro britânico era tão rápido quanto modesto, além de ser rápido e preciso como uma bala.
Famoso ao volante dos carros da equipe Lotus, Clark faturou 25 GPs nos anos 1960, exercendo um domínio quase absoluto na época.
4- Juan Manuel Fangio (Títulos: 5 - 1951, 1954, 1955, 1956, 1957)
O argentino foi a principal força da Fórmula 1 no início da história da categoria. Ele conquistou cinco títulos por quatro equipes diferentes em sete temporadas.
Além disso, venceu 25 das 51 provas que disputou na carreira, cravando um desempenho recorde que perdurou por anos na categoria.
3- Ayrton Senna (Títulos: 3 - 1988, 1990, 1991)
Após passar seus primeiros anos de carreira em escuderias menores como Toleman e Lotus-Renault, o brasileiro chamou a atenção da poderosa McLaren, que o contratou para a temporada de 1988. Ao lado de Alain Prost, a dupla venceu 15 das 16 corridas do ano, com o intrépido Senna conquistando o título.
Campeão mais duas vezes, Ayrton marcou seu nome na história como um dos melhores pilotos debaixo de chuva, fazendo corridas lendárias nos GPs de Mônaco de 1984, Portugal, em 1985, e Europa, em 1993. Trocou a McLaren pela Williams em 1994 e faleceu num acidente na terceira corrida da temporada, em San Marino.
Passada mais de uma década de sua morte, Ayrton Senna ainda é lembrado com imenso fanatismo por boa parte dos fãs de Fórmula 1. O trágico acidente selou o nome do piloto brasileiro como um dos melhores e mais arrojados do automobilismo mundial.
2- Alain Prost (Títulos: 4 - 1985, 1986, 1989, 1993)
O francês foi um monstro nas pistas. Venceu 51 de 200 corridas disputadas. Na McLaren, ganhou três títulos, 30 corridas e foi vice-campeão duas vezes.
No entanto, sua eterna briga com Ayrton Senna, que muitas vezes saía das pistas, e suas sempre polêmicas trocas de escuderia o tornaram uma figura igualmente amada e odiada na Fórmula 1.
Após ser mandado para o olho da rua pela Ferrari, em 1991, o "Professor" ficou um ano fora e voltou com tudo em 1993 pela Williams, faturando o tetracampeonato e terminando sua carreira por cima.
1- Michael Schumacher (Títulos: 7 - 1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004)
A frieza dos números colocam o alemão, indiscutivelmente, como o maior de todos os tempos. Heptacampeão de Fórmula 1, conquistou 91 vitórias em sua carreira.
Após ser bicampeão com a Benneton, ele foi para a Ferrari com status de estrela em 1996, mas só começou a desencantar a partir do ano 2000, quando atropelou o rival Mika Hakkinen rumo ao seu terceiro título.
Schumi esmagou todos os adversários em 2001. Em 2002, venceu 11 de 17 corridas para conquistar o penta. Na temporada de 2003, foi a vez de tirar do caminho a Williams de Juan Pablo Montoya rumo ao hexa. Em 2004, Schumi conquistou o recorde de 138 pontos e conquistou 12 vitórias nas primeiras 13 corridas da temporada, não dando chance ao companheiro de equipe Rubens Barrichello. Desta maneira, conquistou o hepta.
O que você acha da lista do "The Sun"? Concorda? Senna realmente é o terceiro maior piloto ou merecia uma melhor posição? Dê sua opinião!
Confira o texto original: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/sport/top10s/2708606/Top-10-best-ever-F1-drivers.html
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